sexta-feira, 19 de agosto de 2011

DIETA E SUSTENTABILIDADE PLANETÁRIA




Haverá comida para matar a fome ou nos manter em 3D nos próximos anos; 7 bilhões de nós encarnados que somos hoje? E mais os que virão? Será que a vida aqui será sustentável? Quem ou o quê vai sustentá-la? Para que? Será que Deus é tão teimoso assim? Não seria mais prático espalhar essa espécie híbrida pelas várias Casas do Pai depurando-as – como a filha pródiga?
Essa pergunta parece um verdadeiro teorema cuja solução é tão complicada quanto simples.
Não é preciso ser cientista das oportunidades e das possibilidades que nos aguardam; se deixarmos de continuar nessa rota de colisão com a realidade – muito menos ser vidente. Está ao alcance de qualquer ser pensante: parando para pensar um minuto apenas por dia, é fácil afirmar:
Haverá e vai sobrar muito – como sempre sobrou.
Mas daqui em diante, neste final de ciclo (pois até a paciência de Deus tem limite) não será tão simples; sobrará; mas apenas se reformularmos o atual modelo ou estilo caótico de viver.

Porém; fiquemos tranqüilos: Gaia não nos matará de fome; apenas nós mesmos faremos isso, uns aos outros com a arma da ganância e do orgulho de ser um consumidor de ponta.

Não existimos nem fomos criados para consumir escravizando nem a-zarando os outros; mas para recriar.

Afinal o que é comida?
O que é alimento?

Nosso assunto de hoje:
O que posso e o que devo comer?
O que é permitido; lícito?

Nosso habitat é o planeta inteiro, estamos aptos a digerir todo e qualquer tipo de alimento usando a inteligência e a vontade; a observação e a reflexão nos ensina a usar o alimento; sem abusar; aprimorando heranças culturais, modificando hábitos, corrigindo impulsos e tendências inadequadas.

Muito há que mudar para nos atualizarmos ao momento, pois ainda comemos sem ter fome; apenas movidos pela gula; cometemos o crime cósmico de abater sem ter fome.

O adágio: “Somos o que comemos”:

Tem um fundo de verdade que vai muito além da imaginação das pessoas normais.
Pode-se acrescentar também, o que, como, e o quanto comemos, à medida que deixamos de fazê-lo e passamos a nos alimentar progredimos: ao ponderar que o excesso de alimento que dana nossa saúde e destrói o planeta pode ser repassado a outro que não tem acesso a ele; assim, nos tornamos mais éticos; mais espiritualizados.
Além disso, numa fase subseqüente, nós nos alegramos ao percebermos que não é necessário comer cadáver para manter a vida com saúde e disposição; pois as necessidades nutricionais podem ser satisfeitas em fontes mais adequadas às nossas necessidades evolutivas sem que nada nem ninguém; tenha que sofrer para que continuemos nossa jornada – mesmo que para assumir essa postura sejamos escarnecidos pela maioria que sofre da doença: normose.

Numa primeira fase de progresso “sentimos” o alimento que nos faz mal; depois, o que nos faz bem; a seguir os que nos ajudam a pensar com mais clareza; depois os que nos trazem sensação de plenitude espiritual por serem mais desmaterializados.

Nossa dieta espelha nosso grau de evolução:

Ancorados no plano físico mais grosseiro necessitamos de alimentos mais “pesados” ou compulsivos; ao avançar na inevitável evolução; as necessidades diminuem em quantidade e melhoram em qualidade ética – claro que para os que quiserem – pois o livre-arbítrio é um presente Divino que nunca nos será retirado – jamais – apenas somos livres para abrir mão dele em favor de interesses dos outros; e depois chorar; maldizer; odiar; vingar...

Conforme colocamos em nosso escrito: QUEM AMA CUIDA. (desvirtuado na capa – como teria de ser nesta fase).
A dieta também pode ser usada como exercício de força de vontade; pois, ao a ajustarmos, nós precisamos fazer pequenas “renúncias” diárias, fortalecendo-a ao perseverar.

Conforme já colocamos em muitos escritos e publicaremos num livro: A dieta ideal ou a do Apóstolo Paulo, nos permite comer de tudo; a inteligência é que mostra se devemos ou não; conduzida pela razão torna-se simples, ecologicamente correta e justa; desenvolve a humildade, pois quem a busca sem estar doente; reconhece a perda de um estado de saúde orgânica, estético ou mental.

Aprender a se alimentar implica na percepção energética do universo - e nos ajuda a abandonar a visão de mundo puramente material; o ato de alimentar-se pode adquirir um significado transcendental, pois alimento é vida - E se a recebo da natureza como retribuo?

A simples atitude de questionar-se ao receber o alimento pode oferecer um novo sentido para muitas vidas. Para que está servindo a sua?
E ajudar a salvar vidas e principalmente a vida em 3D.

Alimentar-se também é aprender a receber e a trocar; e, não apenas enfiar alimento “goela abaixo”; a energia tem que fluir para que exista vida e, é preciso manter aberto o circuito executando trocas.
Valho o que como?
Pois quem o mantém fechado retém o excesso que não flui, engorda, adoece ou morre; na verdade receber; funde-se com entregar, passar adiante o que não é nosso; e, reter naquele momento o que não é próprio cria doenças e morte.
O conceito de amar ao próximo como a si mesmo (Jesus) é na realidade; um conceito de recebimento-troca na sua pureza energética plena, até no ato de comer.

A forma como nos alimentamos pode sim; tornar-se um recurso de autosustentabilidade sem jogo escuso e mentiroso de manter interesses; quase sempre inconfessáveis; pois podem derrubar nossas máscaras de defensores do desenvolvimento sustentável.

Mas, indo bem além da normose:
Como usamos o alimento da vida – a energia do amor?
De que forma nós nos “comemos” uns aos outros?
Será que vivemos numa realidade de “suruba cósmica”; cuja ressaca é mantida com antidepressivos; separações; crimes?
E o efeito colateral?

Uma dica da hora:
Os que hoje aqui passam fome de forma acintosa, esquelética e que deveria ser chocante – mataram de fome muitos do local cósmico de onde vieram; antes degradados e que daqui o serão novamente – Anjos decaídos?

Serei eu um traficante de alimentos um deus da fome ou da saciedade? Um futuro Anjo decaído?

A obesidade é uma dica que poucos de nós entendemos – até os que nos achamos evoluídos na inteligência.
A síndrome da magreza derivada da anorexia doentia será uma forma heróica do espírito que sabe que vai cair mais um degrau?


Namastê.

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