sexta-feira, 12 de julho de 2013

LITURGIA DA ALIMENTAÇÀO





    “ ....Cuidar do corpo e do espírito... ”:
  
    O corpo físico é a materialização do espírito nesta dimensão da vida, cuidar dele é competência de cada alma para sua própria sanidade e a coletiva.

    Os nutrientes do corpo estão contidos na Natureza.

    Cuidado com as tentativas de imitação na indústria.

    Efeito colateral da comida?

    Seu corpo é a bula:
    Está no rótulo: escrito na pele e nas excreções; com prazo de validade, bula; e, tudo mais. As doenças é a materialização, além de muitas outras coisas, do comer ao invés de se alimentar.

    Os alimentos da alma estão contidos no Evangelho e Similares; quem quiser seguir as receitas dos Avatares e de seus continuadores que o faça.

    Mas cuidar do corpo é cuidar da alma.

    Isso fica muito claro no estudo da diabete: a doença da disciplina. Que ajuda a desenvolver a inteligência, a paciência, a perseverança, etc.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

POR QUE AS MULHERES SOFREM MAIS DE CONSTIPAÇÃO INTESTINAL DO QUE OS HOMENS?






É tão simples que assusta.

PURO TRENAMENTO.

Mas respondendo ás amigas do facebook.

Evidente que há todo um conjunto de fatores em jogo; especialmente os psicológicos. Analisarei alguns deixando de lado os de personalidade:

- Mecânica muscular.

Os vasos sanitários permitem que as pessoas evacuem sentadas ao invés de cócoras; daí toda musculatura abdominal vai se tornando flácida e sem capacidade de ajudar o peristaltismo intestinal.

- Hábitos de dieta.

Nascemos preguiçosos e na infância queremos tudo mole e que não exija esforço de mastigação. Isso somado á preguiça da vida modernosa disfarçada de praticidade conduziu ao uso de alimentos sem fibras.
Com a ajuda da medicina as pessoas não bebem água. Tudo começa com o suco para bebês – se fruta fosse para beber já vinha em latinha na árvore. Fruta é para comer e água para beber. Há uma propositada confusão entre líquido e água – nem todo líquido é água. Água fervida é água morta.

- Sedentarismo.

A dinâmica de uso do corpo como um todo colabora para que o esvaziamento do intestino se faça de forma total e no tempo certo.

- Cultura.

Desde bebê a criança é induzida a sentir nojo do tal do coco– isso foi reforçado pela falta de educação das pessoas: hábitos de higiene. Conforme coloquei no livro Quem Ama Cuida (Ed. Petit) – as crianças deveriam ser treinadas a observarem as evacuações; pois elas dão dicas interessantes a respeito do que estamos pensando, sentindo e fazendo.

- Erros educacionais.

Em certas épocas o intestino da criança pode travar por motivos psicológicos e de erro de dieta e logo surge um obsessor: 
Já fez coco? 
Já fez xixi? 
– Pronto é o que basta para se criar uma encrenca; que ás vezes demora a ser resolvida.

Como recuperar o funcionamento intestinal adequado?

O correto é o do bebê:
Comeu: evacuou a seguir.

Recuperar o ritmo natural é fácil:

Ofereça o que o corpo precisa.

Não cometa a asneira de dizer:
Meu intestino só funciona se eu como muita fruta, bebo água e etc.
Seu intestino não é preguiçoso: preguiçosa é sua mente.

Dica:

Primeiro de tudo é preciso oferecer ao corpo o que ele precisa:
Muita fibra.
Muita água (nada a ver com líquidos).
Atividade física – procure fortalecer a musculatura da parede abdominal.

Depois a parte mais importante:

TREINAMENTO.

Após cada refeição vá ao banheiro dar uma tentadinha sem fazer esforço algum; depois de alguns meses; alguns meses, seu intestino volta ao natural ao do bebe saudável: comeu – evacuou...

Cá entre nós:
Deveríamos evacuar ao menos 3x ao dia.

Mas a grande piada:

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL É FALTA DE EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.

Pura LOGÍSTICA.

A explicação do porque as mulheres sofrem mais de constipação intestinal do que os homens:

BANHEIROS SUJOS E MAL CUIDADOS NAS ESCOLAS E NOS LUGARES PÚBLICOS – ás vezes até nos próprios lares – pois os homens da família podem ser mal educados e sem pontaria mijam para fora e etc.

Mas o problema maior é na escola:

A menina sente vontade; mas segura para ir quando chegar á sua casa; e daí todo o sistema automático vai entrar em pane.  
Além disso; mulheres são muito mais vítimas de infecções urinárias do que os homens, por esse motivo também.

Quer escolher uma BOA escola para seus filhos?

Não se esqueça de dar uma passadinha nos banheiros – isso pode ser mais importante que o tal do modelo pedagógico.

Claro que nos lugares públicos como na escola pública o problema é bem mais grave; pelo cabidaço de emprego; pois em povos mal educados o pessoal: tá cagando e andando para a qualidade do serviço prestado...

Um item para futuras reivindicações sociais nas próximas passeatas:

Banheiros públicos mais limpos e bem cuidados.

Afinal a qualidade de uma sociedade pode ser medida pelo aspecto de seus banheiros.

E não é só aqui entre nós brasucas não – quando tenho chance de ir a outros lugares – nunca deixo de conhecer os BANHEIROS de museus, restaurantes, etc.

Resumindo:

Um dos mais importantes fatores da constipação intestinal entre mulheres é:

A QUALIDADE DOS BANHEIROS – que representam a educação de um povo.

Parece piada não parece?

Pois não é...

sábado, 30 de março de 2013

A PÁSCOA E A DIETA ESPIRITUAL DO BRASILEIRO





    Semana Santa.

    Bom momento para se avaliar as convenções e tradições com suas deliciosas comilanças...

    O ato de comer é um dos melhores recursos pedagógicos á disposição dos candidatos a seres humanos: nós.

    Observando o que e como nos alimentamos; torna-se possível deduzir sobre várias coisas até a respeito de nossa evolução pessoal e social.    
    Correlacionando a cultura religiosa do brasileiro com o cardápio, é possível fazer interessantes observações.
    Nossa dieta básica: uma saladinha; arroz e feijão; mistura; ás vezes uma sobremesa e nos intervalos guloseimas.

     A salada bem representa nossas crenças:
     O povo brasileiro é o rei do sincretismo, assimilamos qualquer tipo de crenças e misturamos rituais com incrível facilidade. Boa parte das pessoas mesmo sendo de outra religião apela para a Umbanda, por exemplo, quando precisa resolver alguma coisa mais urgente na parte material ou de obsessão. Temos católicos praticantes e não praticantes.
Espíritas atuantes e outros simpatizantes.
Esotéricos que estudam e praticam; outros que nem são tão esotéricos, apenas adoram colecionar imagens de gnomos, duendes, fadas, pedras.
Praticantes e simpatizantes da Seicho-No-Ei.
Muita gente vai á Igreja Messiânica apenas para tomar o Jorhei.
Evangélicos praticantes e outros não.
Praticantes do Budismo e simpatizantes, etc.

     Se as pesquisas fossem mais claras certamente no País teríamos mais simpatizantes em qualquer religião do que praticantes.

     Essa atitude de praticante ou não; reflete uma postura política e social:

     Nós somos vidrados em privilégios e não muito chegados em direitos; o motivo é simples: direitos têm que ser exercidos; e isso, dá um trabalho danado.

    Até que ponto esse sincretismo é saudável ou não; merece mais pesquisas.

     Um dos reflexos negativos na parte política pode ser a falta de identidade e de ideologia dos partidos políticos; que se tornam um aglomerado de interesses de pessoas e de grupos.

     Um lado positivo é que não temos muitos problemas de preconceito religioso. Católicos se casam com praticantes do judaísmo; evangélicos com budistas; e todas as combinações possíveis.

     As pessoas mudam de religião como mudam de partido político; o que nos torna uma sociedade bem plástica e maleável, mesmo que com pouca identidade...

    O arroz com feijão que nos enche a barriga combatendo a fome e suprindo as necessidades mais básicas; representa nossa realidade; e tomamos contato com ela bem cedo, ás vezes até antes do desmame. Como país pobre em educação e cultura nós nos alimentamos obrigatoriamente mais de realidade e de alguns sonhos; do que de expectativas concretas e realizadoras.

    A mistura representa nossas expectativas e esperanças.

    Aqui em se plantando tudo dá:
    Cada grupo social tem possibilidades de suprir seus sonhos e expectativas de forma diferenciada através da comida: uns comem picanha outros boi de cerca (xuxu).
Passar fome real até alguns anos era algo seletivo e que exigia certo esforço; as pessoas tinham fome de “Danone”, de bolachas, de picanha, de guloseimas –  era mais uma fome de expectativas e de sonhos de consumo do que fome real; no presente em algumas regiões nem tanto – mas sempre tem o bolsa família e outras formas de matar a fome de desejos...

    Os temperos diversificados representam nosso jeitinho brasileiro de ser e de viver; muitos reclamam, mas depois de um tempo voltam ás origens.

    O uso de digestivos após as refeições espelham nossa cultura do quebra galho, da gariba:
Somos mais adeptos das coisas provisórias do que das definitivas; alguns governantes conseguem terminar um mandato usando apenas medidas provisórias.

    Guloseimas são as ilusões.
    O consumo de guloseimas tem trazido consigo especialmente entre as crianças e os jovens muitas doenças e problemas como o “manismo”.

    Bolsa família e correlatas:
    A hospitalidade brasileira é cantada em prosa e verso: “onde come um comem dez”; representa a tendência entre os mais pobres de compartilhar: “basta por mais água no feijão”. Nossa sociedade é única, pois entre os mais carentes e necessitados a compaixão e o compartilhar é mais habitual do que entre a classe média e os ricos; de preferência com a $ dos outros...

    Adorar uma boca livre representa nosso estilo Macunaíma de viver.

    Nossa memória é curta e não convencional:
    Somos adeptos da gororoba e do grude – mistura-se tudo no prato, salada, arroz, feijão, mistura, e se bobear até a sobremesa.

    Parece que Deus cansou de ser brasileiro e está querendo trocar os manos pelos hermanos...

    Brincadeira á parte:

    Será que se um dia reformularmos os hábitos de dieta:
Nós iremos modificar alguma coisa de nosso comportamento social, na postura política, e até nas práticas religiosas? 

domingo, 27 de janeiro de 2013

A DIETA COMO RECURSO DE EVOLUÇÃO ESPIRITUAL



JÁ PAROU PARA PENSAR QUE AO INVÉS DE AJUDAR A CRIANÇA A SOBREPESAR E A ADOECER - É POSSÍVEL USAR A DIETA COMO RECURSO FANTÁSTICO DE EVOLUÇÃO ESPIRITUAL?

Nós somos obrigados pelas leis da biologia a nos alimentar várias vezes ao dia, todos os dias da nossa existência...

Há idade para aprender?
Não!
Somos seres em eterno aprendizado; sempre educadores e educandos ao mesmo tempo.

Este é um material de reflexão não apenas voltado para quem tem filhos em fase inicial de treinamento para a vida – destina-se especialmente para a reeducação dos adultos...

A TODO MOMENTO É TEMPO DE COMEÇAR E RECOMEÇAR...

sábado, 3 de novembro de 2012

PAIÊ – MANHÊ – TEM UM TEMPINHO PRÁ MIM?



     Num passado recente o pai trabalhava fora e a mãe ficava em casa; hoje grande parte dos casais vê-se obrigado a educar as crianças à distância.

     Estudos americanos indicam que pais e filhos hoje ficam menos de duas horas por dia juntos sob o mesmo teto; trinta anos atrás permaneciam mais de dez horas diárias.

     Um dado perturbador é que a falta de tempo é irreversível; já que os pais precisam e desejam trabalhar.
     Um alívio é que até agora não se provou que a educação à distância traga tantos problemas para os filhos, como um casamento ruim, a falta de participação do pai e o grau de ansiedade de culpa que a mãe transmite para o filho por trabalhar fora.

     O problema que é que muitos pais que lamentam a falta de tempo; mas quando chega o final de semana permanecem sentados em frente da televisão; em vez de sair com os filhos.
     Há pais que lotam a agenda dos filhos na esperança de que as crianças, assim ocupadas, não sintam a falta deles. Não dá certo.

     Como o tempo escasseia cada vez mais, os pais e as mães desenvolvem um tipo especial e moderno de remorso: a sensação de que não se oferece às crianças tudo aquilo que elas precisam.

E acabam compensando de três formas:
Com presentes - como se isso aumentasse a compreensão para o fato de que os adultos precisam trabalhar.
Deixando a criança fazer tudo o que quer, criando indivíduos sem limites e até infratores. O que pode levar a criança a confundir vínculo afetivo com objetos materiais.
Premiando com guloseimas – o que vai resultar em graves problemas como o sobrepeso e doenças de repetição.
Paiê – vamos brincar?

DEPOSI: NÃO RECLAMA!
Namastê.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

EDUCAÇÃO ALIMENTAR - sem ela: destino incerto.



EDUCAÇÃO ALIMENTAR

    Atendendo ao pedido de uma amiga do facebook (Arlete Gralha) a respeito da permissividade de alguns pais com relação ao excesso de comida e á qualidade nutricional precária desses alimentos e suas implicações no organismo da criança; farei algumas considerações com seqüência nos outros bloogs; pois o assunto é de relevância.

    As crianças da atualidade estão pulando doenças de adultos e indo direto para doenças de idosos: enfarte; AVC; câncer de todos os tipos; diabetes, etc.

    O futuro dessas crianças é sombrio; sem pessimismo – apenas sendo realista; muitas “criadas” dessa forma, talvez nem cheguem á idade de ter filhos; mas se chegarem: imaginemos a qualidade dos hábitos de dieta que passarão aos seus “herdeiros”.

    Nesse primeiro artigo vou focar apenas a aprendizagem da dieta.
    Somos seres movidos a hábitos.

    Hábitos fazem parte do conjunto da nossa formação como indivíduos inseridos num grupo familiar ou social.
    Parte deles é adquirida pelo mecanismo de transferência com poucas mudanças; é fácil observar que de uma geração a outra, os hábitos de dieta modificam-se muito pouco; embora a influência que a mídia de ação rápida como a TV e outras formas esteja num ritmo assustador; pois desestruturou o velho sistema; o que no fundo não é ruim; pois vai ajudar a selecionar bem rápido quem será capaz de continuar no planeta ou quem vai para mundos como: Cobhaia; Come – Come; etc.
    O mecanismo de transferência ainda é responsável em boa parte pela estruturação da cultura alimentar ou tradição de um grupo, de uma região ou de um povo (comida local, bebida da região).

    Faça o que digo; mas não me repita...

    O pior; mas já é um começo: muitos adultos sabem do desastre em andamento; mas não desejam mudar nada; e até repetem essa anomalia educacional mostrada na frase acima; muito usada por sinal.

    Ainda, há uma tremenda confusão entre educação e instrução, o que gera pobreza de educação alimentar; pois, pessoas muito instruídas e até profissionais ligados ao assunto; mantém uma dieta pessoal doentia e, com uma qualidade que deixa a desejar; mesmo quem conhece tudo sobre cada tipo de nutriente costuma adoecer e morrer até antes da hora ao praticar uma dieta inadequada para seu organismo; até recomenda aos outros; o que não faz.
    Qual será o motivo?
    Vários, desde os íntimos aos culturais; e dentre eles: agrupamos e copiamos conceitos de ícones científicos nem sempre confiáveis; já que são retirados de experiências com ratos, cobaias..., e os aplicamos no dia a dia sem perguntar, sem ouvir o que nosso corpo pede ou recomenda; não se trata de desprezar o conhecimento científico ou popular, de forma alguma; bem usado, é um importante e necessário agente, capaz de facilitar o progresso; apenas com as necessárias ressalvas quanto á forma de uso.

    A educação formal nos induz a buscar roteiros prontos e milagrosos, mesmo que nos custe a paz de espírito futura; topamos tudo: desde que não sejam necessárias reformas drásticas nem esforço de transformação íntima.

    O problema, é que quando acordarmos e resolvermos nos reposicionar não haverá possibilidade de retorno em tempo hábil; pois, as mudanças nos últimos anos no estilo de vida e nos hábitos foram muito rápidas e ainda acelerando, nos colocam em risco.

    Paremos para pensar sobre a gravidade da situação:

    Se as pessoas já dotadas de certo grau de instrução são donas de maus hábitos, o que esperar daqueles que simplesmente comem sem saber o que nem por quê? E, o que dizer dos que apenas satisfazem suas compulsões; e buscam eternizar determinadas sensações - O que será deles?

    Quanto aos pais que tudo permitem aos filhos em termos de educação; podemos dizer que são muito pobres; embora isso não sirva de álibi.
São muito pobres de: raciocínio; força da vontade.
Mas acima de tudo: muito preguiçosos.

domingo, 29 de julho de 2012

A DIETA COMO RECURSO PEDAGÓGICO


A reflexão na hora da refeição é um freio automático ao impulso de comer sem antes discernir; modera o automatismo de pegar e levar à boca tão presente nas pessoas ansiosas e nas compulsivas.
O que ingerimos deve ser concordante com a percepção de nós mesmos e com a nossa forma de viver, mas para isso é preciso conhecimento de nós mesmos; pois quem não se percebe não pode saber o que, deve ou não comer, comporta-se segundo os instintos, e, come segundo as informações de “mercado” da mídia ou o que foi sinalizado pelos hábitos familiares. “Somos o que comemos”; parando para pensar é fácil compreender este axioma, profundamente.
Dieta implica em conhecimento e aptidão para receber as informações físicas e bioenergéticas fornecidas pelo alimento; quando interpretadas e decodificadas proporcionam uma nova forma de viver que implica em reciclagem de objetivos, movimento de hábitos, e, mudar tem a ver com livrar-se de atitudes padronizadas que se repetem constantemente sem que percebamos; em especial as capazes de produzir a “sensação de não nos sentirmos bem”.
A lei de progresso manda renovar sempre, pois a cada repetição estamos mais vulneráveis á inclinação e ao hábito do que não é pensado e escolhido e, que nos tira a liberdade.
A compulsão à repetição de certos padrões nos conduz a momentos em que perdemos nossa auto-estima e dignidade ao abrirmos mão da capacidade de refletir, e do livre-arbítrio ao nos tornamos escravos de modismos e tendências.
Bom apetite.