sábado, 30 de janeiro de 2010

BEBER ÁS REFEIÇÕES

- O que vai beber?

Esse mau hábito está tão enraizado na cultura; que se você disser ao garçom ou atendente que não quer beber nada; pode ouvir o seguinte: Mas, o refrigerante ou o suco; é de graça”! – Como se a sua recusa fosse apenas sintoma de “pão duro”.
Esse costume começa na infância para engolir a excessiva quantidade de alimento preconizada pelo adulto. Para piorar; a maioria ingere líquidos doces e com sabor; e não água; pois para o guloso ela não tem gosto; esse hábito acaba em vício que ajuda a formar carências de vitaminas e sais minerais, mesmo que em excesso na dieta; cada porção do aparelho digestivo responde pela absorção de determinado nutriente e quando o líquido apressa o alimento, sua progressão não se faz através dos movimentos naturais do tubo digestivo, isso dificulta a absorção.
A ingestão de líquidos durante ou logo após a refeição também “dilata” o estômago, principalmente quando contém gás; o que nos faz comer muito além do necessário para a saciedade. “Se não tomo refrigerante durante a refeição fica tudo parado”; o comilão dispéptico usa refrigerante para empurrar o alimento em excesso intestino afora e, alguns até são ótimos “desentupidores de pia”.
Outro sério problema da atualidade o refluxo é potencializado pelo uso de bebidas gasosas; a pessoa arrota muito mais do que o habitual. Para piorar; devido á ansiedade fora de controle invertemos a respiração e estamos mais comendo ar do que ele vai ao pulmão.
Os líquidos com corantes, açúcar e adoçantes tornam-se problemáticos ao amplificar os processos alérgicos – sucos a base de soja representam problemas; especialmente para meninos devido ao teor de isoflavona (um pré-estrógeno - hormônio feminino).

O ideal é ingerir água mineral sem gás uma ou duas horas antes ou após a refeição.

Experimente.

domingo, 3 de janeiro de 2010

A DIETA POE AJUDAR A FORMAR CIDADÃOS QUE BUSCAM SEUS DIREITOS

Para que vivamos em paz e harmonia numa nação é preciso que todos conheçam a Constituição do País – para depois praticá-la.
Como qualquer atividade o exercício da cidadania se faz nas pequenas coisas do cotidiano – como ir ao mercado. Saber se o preço anunciado é o que está efetivamente sendo pago; se a quantidade indicada é o que realmente o produto contém. O cidadão deve exigir que o acordado e combinado seja de fato cumprido.
A criança educada num ambiente onde se participa da prática da justiça não aceitará diferenças na aplicação das leis. Nossa participação na vida comunitária fará com que tudo que é legal deva ser também ético.

Quando vamos ás compras devemos investir a criança na condição de fiscal para comparar preços anunciados, e, checar, exigir, repreender os infratores. Ela ficará feliz sentindo-se importante ao ser estimulada a colaborar para que tudo funcione segundo a lei que protege o consumidor de alimentos. E, a sociedade do futuro agradece.
A parte mais importante: ela ficará tão empolgada que esquecerá que encher o carrinho de bugigangas.

PERCEBER A INTERDEPENDÊNCIA TRAZ A PAZ

Perceber a interdependência humana facilita o estar em paz consigo mesmo

Eu sou eu, você é você.
Mas, dependo de você e você precisa de mim.

O estudo da origem de cada alimento que faz parte do cardápio pode ajudar a criança a compreender que a sua relação com as outras pessoas é de interdependência que deve ser respeitosa, cortês e harmoniosa (ela não depende dos outros apenas, os outros também dependem dela).
No caso dos alimentos: a relação entre produtor, vendedor e ela como consumidora é uma relação onde todos dependem uns dos outros. E, o alimento pode servir como veículo para que todos se esforcem no sentido de melhorar a qualidade das relações humanas através da boa qualidade do alimento e do preço justo.
Cabe aos pais e á escola levar a criança para conhecer como vivem os produtores de alimentos, quando possível; quando não; podem ser passados filmes e vídeos para que ela saiba como vivem aqueles que produzem o alimento para seu sustento.
Em que condições vivem as pessoas que produzem os alimentos que a criança está habituada a comer? – Informada; ela pode usar sua dieta para direcionar melhor os recursos destinados a cada grupo. Adiante, já mais, conscientizada pode optar por consumir alguns alimentos que sejam adequados para si e que sejam produzidos em regiões mais carentes de recursos, ajudando dessa forma, os produtores; sem que esteja lhes fazendo um favor; apenas cumprindo uma obrigação de cidadã.

Os hábitos de alimentação podem formar pessoas mais conscientes da responsabilidade perante a própria vida; e de como vive o semelhante; preocupando-se com a sustentabilidade da vida no planeta; e mais exigentes com qualidade.
A criança deve aprender muito cedo que participar positivamente da vida das pessoas; é alem de tudo, um ato de amor a ela mesma; mas, deve fazer isso com inteligência; agradar com amor é ajudar; chamando o outro á responsabilidade.

Ao perceber que sempre dependemos uns dos outros a criança torna-se mais cooperativa, e, como cidadã aprende a cobrar com inteligência e cortesia, que as outras pessoas também cumpram com seu papel e melhorem cada vez mais a qualidade de seus produtos e dos serviços prestados.
É preciso colaborar com exemplos para que a criança aprenda a valorizar a participação do próximo na sua qualidade de vida; sempre respeitando os outros como contrapartida, e, preocupada em participar da melhora da qualidade de vida das outras pessoas, como recurso de felicidade.
Desenvolver esse padrão de atitudes traz paz; primeiro á própria consciência; depois, na relação com o próximo.
Mas, para isso, a paz começa dentro de casa – é preciso não transformar o sagrado momento de nutrir o corpo numa guerra de imposições de hábitos pouco inteligentes...

É PRECISO FORMAR CONSUMIDORES MAIS EXIGENTES

É preciso formar consumidores mais responsáveis pela própria vida.

Nossa mente e corpo não é depósito de lixo de ninguém...

Na defesa de nossa saúde não basta apenas observar o prazo de validade dos alimentos ou dos conceitos e dogmas de hábitos alimentares em que fomos aculturados; a criança deve ser estimulada a saber com certeza e clareza o que está consumindo; deve conhecer todos os produtos que possam causar prejuízos ao seu organismo; para começar a exercer seu livre arbítrio o mais cedo possível e não ficar á mercê da competência ou da falta dela dos adultos em torno.
Coisas bem primárias do tipo: “Defensivo agrícola”? Quem está se defendendo de quem? Contra qual outro?
A criança deve buscar na Internet e na escola quais os produtos usados no cultivo dos alimentos e na produção dos industrializados; além de saber quais os danos eles que podem causar ao seu corpo.
Quais são:
• Os defensivos agrícolas em uso, e o que podem produzir de problemas.
• Os aditivos químicos: corantes, conservantes, emulsificantes, espessantes, etc.
• Deve aprender a decifrar os códigos (estabilizante F5, edulcorante H9, etc.) dando nome aos bois, e, o que cada um desses produtos pode representar para sua saúde ou doença.

A criança deve saber de cor e salteado os direitos do consumidor e praticá-los.
Pela sua necessidade e repetição os hábitos de dieta podem formar pessoas mais conscientes e mais exigentes.
O alimento não pode ser usado como prêmio, suborno ou imposição - agrade ao paladar da criança; porém, faça isso com inteligência; agradar é ajudar; mas chamando o outro á responsabilidade sobre os efeitos das escolhas.
Ao perceber que sempre dependemos uns dos outros a criança torna-se mais cooperativa e aprende a cobrar com inteligência e cortesia, que as outras pessoas também cumpram com seu papel e melhorem cada vez mais a qualidade de seus produtos e dos serviços prestados.
É preciso ajudar a criança a se tornar um consumidor exigente de qualidade e de respeito aos seus direitos; sempre respeitando os outros como contrapartida.
Mesmo na vida corrida e com necessidade de coisas práticas a prática da inteligência é fácil e eficiente.