domingo, 3 de janeiro de 2010

PERCEBER A INTERDEPENDÊNCIA TRAZ A PAZ

Perceber a interdependência humana facilita o estar em paz consigo mesmo

Eu sou eu, você é você.
Mas, dependo de você e você precisa de mim.

O estudo da origem de cada alimento que faz parte do cardápio pode ajudar a criança a compreender que a sua relação com as outras pessoas é de interdependência que deve ser respeitosa, cortês e harmoniosa (ela não depende dos outros apenas, os outros também dependem dela).
No caso dos alimentos: a relação entre produtor, vendedor e ela como consumidora é uma relação onde todos dependem uns dos outros. E, o alimento pode servir como veículo para que todos se esforcem no sentido de melhorar a qualidade das relações humanas através da boa qualidade do alimento e do preço justo.
Cabe aos pais e á escola levar a criança para conhecer como vivem os produtores de alimentos, quando possível; quando não; podem ser passados filmes e vídeos para que ela saiba como vivem aqueles que produzem o alimento para seu sustento.
Em que condições vivem as pessoas que produzem os alimentos que a criança está habituada a comer? – Informada; ela pode usar sua dieta para direcionar melhor os recursos destinados a cada grupo. Adiante, já mais, conscientizada pode optar por consumir alguns alimentos que sejam adequados para si e que sejam produzidos em regiões mais carentes de recursos, ajudando dessa forma, os produtores; sem que esteja lhes fazendo um favor; apenas cumprindo uma obrigação de cidadã.

Os hábitos de alimentação podem formar pessoas mais conscientes da responsabilidade perante a própria vida; e de como vive o semelhante; preocupando-se com a sustentabilidade da vida no planeta; e mais exigentes com qualidade.
A criança deve aprender muito cedo que participar positivamente da vida das pessoas; é alem de tudo, um ato de amor a ela mesma; mas, deve fazer isso com inteligência; agradar com amor é ajudar; chamando o outro á responsabilidade.

Ao perceber que sempre dependemos uns dos outros a criança torna-se mais cooperativa, e, como cidadã aprende a cobrar com inteligência e cortesia, que as outras pessoas também cumpram com seu papel e melhorem cada vez mais a qualidade de seus produtos e dos serviços prestados.
É preciso colaborar com exemplos para que a criança aprenda a valorizar a participação do próximo na sua qualidade de vida; sempre respeitando os outros como contrapartida, e, preocupada em participar da melhora da qualidade de vida das outras pessoas, como recurso de felicidade.
Desenvolver esse padrão de atitudes traz paz; primeiro á própria consciência; depois, na relação com o próximo.
Mas, para isso, a paz começa dentro de casa – é preciso não transformar o sagrado momento de nutrir o corpo numa guerra de imposições de hábitos pouco inteligentes...

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