sexta-feira, 12 de agosto de 2011
DIFERENÇA ENTRE DIETA E REGIME
Uma forma interessante de quebrar a rotina é brincar de pensar – daí, a gente pode descobrir que pensar não dói tanto assim.
Uma brincadeira divertida é analisar o conteúdo de palavras que costumamos usar no Day by Day.
Prestemos atenção:
Na pressa da vida contemporânea usamos algumas palavras como se fossem sinônimos; quando elas são quase antônimas.
Afinal, estou fazendo dieta ou regime?
É importante saber; pois os resultados são quase opostos.
Regimes são sacrifícios quase inúteis, verdadeiras renúncias improdutivas e vazias; pois os objetivos que os movimentam são pobres de conteúdo, quase sempre são compulsórios do tipo: “ou muda ou morre” como a do diabético que é forçado a afastar-se de seus adorados açúcares.
Adotar uma dieta é uma atitude premeditada inteligente.
Na condição atual; nós ainda mais comemos do que nos alimentamos; comer é ato instintivo, ação primária de sobrevivência.
Na teórica Era da Razão o instinto não é mais sozinho aparato eficaz na alimentação; é preciso raciocínio para comer; é vital observar, selecionar e disciplinar o que, de que maneira e em que momentos devemos nos alimentar.
Segue uma dieta quem busca saber receber do alimento o que atenda suas necessidades de evolução física e ética; já observa, raciocina e percebe as limitações do seu organismo; daí em diante respeita-se e vive mais e melhor.
O ato de viver é troca interminável, mas essa percepção nos escapa nas lides do cotidiano; quando nos alimentamos sem nos prepararmos para receber o que o alimento tem a nos oferecer; significa reter ou adoecer.
Receber é estabelecer uma relação de troca; e, se o experimentamos como fenômeno unilateral; que se limita a algo a nos ser dado, nos separamos da realidade da troca que representa em última instância, a vida.
Quando fazemos regime ou comemos de forma compulsiva não observamos nada.
Eureka!
Pensar também pode emagrecer!
Namastê.
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