sábado, 3 de novembro de 2012

PAIÊ – MANHÊ – TEM UM TEMPINHO PRÁ MIM?



     Num passado recente o pai trabalhava fora e a mãe ficava em casa; hoje grande parte dos casais vê-se obrigado a educar as crianças à distância.

     Estudos americanos indicam que pais e filhos hoje ficam menos de duas horas por dia juntos sob o mesmo teto; trinta anos atrás permaneciam mais de dez horas diárias.

     Um dado perturbador é que a falta de tempo é irreversível; já que os pais precisam e desejam trabalhar.
     Um alívio é que até agora não se provou que a educação à distância traga tantos problemas para os filhos, como um casamento ruim, a falta de participação do pai e o grau de ansiedade de culpa que a mãe transmite para o filho por trabalhar fora.

     O problema que é que muitos pais que lamentam a falta de tempo; mas quando chega o final de semana permanecem sentados em frente da televisão; em vez de sair com os filhos.
     Há pais que lotam a agenda dos filhos na esperança de que as crianças, assim ocupadas, não sintam a falta deles. Não dá certo.

     Como o tempo escasseia cada vez mais, os pais e as mães desenvolvem um tipo especial e moderno de remorso: a sensação de que não se oferece às crianças tudo aquilo que elas precisam.

E acabam compensando de três formas:
Com presentes - como se isso aumentasse a compreensão para o fato de que os adultos precisam trabalhar.
Deixando a criança fazer tudo o que quer, criando indivíduos sem limites e até infratores. O que pode levar a criança a confundir vínculo afetivo com objetos materiais.
Premiando com guloseimas – o que vai resultar em graves problemas como o sobrepeso e doenças de repetição.
Paiê – vamos brincar?

DEPOSI: NÃO RECLAMA!
Namastê.