domingo, 29 de julho de 2012

A DIETA COMO RECURSO PEDAGÓGICO


A reflexão na hora da refeição é um freio automático ao impulso de comer sem antes discernir; modera o automatismo de pegar e levar à boca tão presente nas pessoas ansiosas e nas compulsivas.
O que ingerimos deve ser concordante com a percepção de nós mesmos e com a nossa forma de viver, mas para isso é preciso conhecimento de nós mesmos; pois quem não se percebe não pode saber o que, deve ou não comer, comporta-se segundo os instintos, e, come segundo as informações de “mercado” da mídia ou o que foi sinalizado pelos hábitos familiares. “Somos o que comemos”; parando para pensar é fácil compreender este axioma, profundamente.
Dieta implica em conhecimento e aptidão para receber as informações físicas e bioenergéticas fornecidas pelo alimento; quando interpretadas e decodificadas proporcionam uma nova forma de viver que implica em reciclagem de objetivos, movimento de hábitos, e, mudar tem a ver com livrar-se de atitudes padronizadas que se repetem constantemente sem que percebamos; em especial as capazes de produzir a “sensação de não nos sentirmos bem”.
A lei de progresso manda renovar sempre, pois a cada repetição estamos mais vulneráveis á inclinação e ao hábito do que não é pensado e escolhido e, que nos tira a liberdade.
A compulsão à repetição de certos padrões nos conduz a momentos em que perdemos nossa auto-estima e dignidade ao abrirmos mão da capacidade de refletir, e do livre-arbítrio ao nos tornamos escravos de modismos e tendências.
Bom apetite.